Terminou um dos objetivos da época e o balanço é positivo.
O Benfica está nos oitavos de final da Liga dos Campeões numa classificação justíssima, tendo em conta que não perdeu nenhum jogo com Barcelona e Dínamo de Kiev e ganhou a ambas as esquipas em casa, sem sofrer qualquer golo.
O Benfica fez oito pontos e apenas não cumpriu no jogo fora com o Dínamo de Kiev, relativamente ao que eu tinha analisado e previsto no artigo escrito no pós sorteio.
Estamos agora num mês muito difícil, com uma cadência de jogos considerável para as quatro frentes e, nalguns casos, tão decisivos quanto o último jogo da Liga dos Campeões.
Os jogos frente ao Covilhã, para a Taça da Liga, e com o nosso rival do norte para a Taça de Portugal são a eliminar e temos que mostrar consistência, intensidade e eficácia para passarmos às fases seguintes.
Temos ainda três jogos na Liga Bwin com Famalicão, Marítimo e o mesmo rival, que temos que ganhar sob pena de se criar um fosso difícil de recuperar no campeonato.
Neste mês decisivo é importante fazer uma derradeira análise ao plantel e ao rendimento da equipa para atacar o mercado no sentido de equilibrar a nossa formação em setores mais carenciados. Precisamos de um jogador forte para o meio-campo (Al Musrati) e de um central direito (Alexandre Penetra) capaz de substituir Lucas Veríssimo (André Almeida é uma incógnita física e Ferro não conta).
Precisamos ainda de libertar alguns jogadores a mais nomeadamente Lázaro, o referido Ferro, Gedson e Meité. Mantendo-se a aposta em Paulo Bernardo, o próprio Adel Taarabt também deveria ser libertado.
Do ponto de vista tático devemos tornar-nos mais dinâmicos na alteração do sistema.
O Benfica é neste momento uma equipa muito estática e cristalizada num 5-2-3 seja qual for o adversário. A única nuance que fomos observando foi contra Barcelona e Bayern de Munique com a alteração do três do ataque, que foi alterado de 2-1 para 1-2, sendo que Rafa passou a ser pivô para transporte da bola em velocidade.
O meio-campo a dois com Weigl e João Mário torna-se curto contra grandes equipas. Deveria ser alterado para um meio-campo a três com Pizzi a funcionar como um híbrido de posição 8 e 10 com dois avançados complementares, em jogos contra equipas mais fortes (Rafa e Yaremchuk), transformando-se num 5-3-2 mais robusto a meio-campo.
Contra equipas mais fracas (a maior parte das equipas do campeonato nacional) deveríamos optar por 4-3-3 ou 4-4-2 consoante o maior ou menor grau de dificuldade do adversário ou momento do jogo. O futebol moderno exige plasticidade das equipas na abordagem ao jogo, estratégia e momentos de jogo e não se coaduna com equipas rígidas e com dificuldades de adaptação que sinto existir neste momento no Benfica.
No entanto o balanço é positivo sendo que temos que melhorar e recuperar no campeonato. A equipa tem feito jogos positivos, vê-se intensidade na maior parte dos jogos e criam-se oportunidades de golo suficientes na maioria dos jogos.
Nota-se alguma falta de eficácia e isso reflete-se nos golos marcados pelos nossos avançados. Yaremchuk pode fazer mais do que tem feito e espera-se que com um maior tempo de adaptação haja maior finalização deste bom avançado. Deve ainda jogar mais perto da área e beneficiar de um futebol de mais cruzamentos para trás (extremos/ laterais irem à linha e cruzar) para aproveitar a sua estrutura física.
Esta época já fizemos 26 jogos e ainda nem chegamos a meio de dezembro. A época é longa e temos que manter a frieza na perseguição dos objetivos.
Em fevereiro voltam as competições europeias e vamos em busca dos nossos objetivos, tal como os nossos rivais diretos. Cada um na sua liga.
Boas,
Quando passamos num grupo onde estão Bayen e Barca, o sentimento deveria ser de regozijo, dever cumprido, satisfação, mas ao invés, face ao momento actual da equipa / treinador, é um pouco um vazio, pois sabemos que esta equipa não tem estaleca mental, física, competitiva e de um momento para outro, cairá com estrondo, como aconteceu com a lagartagem e na época passada.
Isto também se deve à imprensa corrupta dos dragartos, que entram pelas nossas casas adentro com a mensagem, de que quando o MAIOR ganha é porque os outros são fracos, não tinham a equipa na máxima força, e quando sucede com os dragartos, fica a sensação de algo épico, qual Cabo Bojador.
Face ao momento do Benfica,a solução passaria pelo despedimento por justa causa do treinador (oportunidades atrás de oportunidades ao Everton, maior flop, era mais que justificação) e a contratação do Abel, um treinador raçudo e com tomates!!
Acorda BENFICA!!