SC ESPINHO – BENFICA: DEPOIS DO ÚLTIMO SET

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A equipa principal de voleibol masculino do Sport Lisboa e Benfica triunfou numa difícil deslocação a Espinho, no decorrer da 2ª jornada do Campeonato Nacional.

VITÓRIA NEGRA

Longe de qualquer conotação alternativa, foi literalmente uma vitória (na) negra.

Não se adivinhava uma partida de todo facilitada, para além de jogarmos como visitantes defrontávamos um dos clubes mais emblemáticos no plano nacional.

Vínhamos de um resultado negativo e era importantíssimo apresentar uma resposta firme.

Continuamos invictos no campeonato, garantimos uma vitória direta contra um dos prováveis participantes no play-off de apuramento de campeão.

Claro que há aspetos menos positivos sobre a partida de hoje, mas o mais importante foi cumprido: a vitória é nossa!

PESO NAS COSTAS E NAS PERNAS

Uma autêntica montanha-russa de emoções.

Muita qualidade no corredor esquerdo, relativamente assertivos no setor defensivo, amortis perfeitos a aproveitar as incompletas proteções ao bloco do adversário, criatividade na distribuição.

Fomos superiores, e na minha opinião chegarmos à Luz com 2 pontos é de certo modo ingrato pelo que foi a exibição produzida.

Um demérito respeitoso ao Sporting Clube de Espinho, que focou 99% do seu plano de jogo num jogador que somou 29 pontos e total de 51 tentativas de ataque.

Se não fosse pela emoção do resultado, tornar-se-ia genuinamente aborrecido, especialmente tendo em consideração que 69% das investidas ofensivas da turma espinhense foram realizadas por apenas dois jogadores: Daniil Portnoy e Juan Fernández.

No lado benfiquista, gostei imenso da exibição de Tiago Violas, Rapha, e do nosso austríaco Pedro Lobo que a cada dia que passa me surpreende mais.

Fomos muito mais dinâmicos que o emblema caseiro e carimbámos um merecido triunfo, de forma suada, numa negra controlada do primeiro ao último ponto.

No entanto, o principal destaque vai para o coletivo que respondeu da melhor forma a uma partida menos conseguida, superiorizando-se a um dos adversários de maior renome na competição.

Cerca de 300 quilómetros de viagem, na véspera do término de uma dupla jornada, após um dérbi histórico que durou mais de 2 horas.

No papel, uma partida relativamente mais acessível, que em muito pode depender da recuperação física do plantel para aquele que será o último encontro de 2021.

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