OS DISCÍPULOS DE MATZ #2

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Numa semana que antecede o segundo Dérbi Lisboeta na presente fase do Campeonato Nacional, a equipa principal de voleibol masculino do Sport Lisboa e Benfica fez questão de manter a fasquia elevadíssima após somar dois triunfos convincentes frente ao Esmoriz e ao Castêlo da Maia, ambos por 0-3.

RUMO ÀS MEIAS

No seguimento de uma 2ª Fase de Excelência, os comandados de Bruno Lima prometiam muitíssimas dificuldades aos encarnados no decorrer dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Tendo sido disputados mais que três parciais em qualquer um dos últimos quatro confrontos diretos, pessoalmente esperava uma partida mais prolongada.

No entanto, este pesado 0-3 faz passar despercebido aquele que surge como um encontro relativamente disputado – apenas a nível da linha de bloco foi visível uma superioridade evidente das águias, que somaram um total de 11 blocos, oito a mais que a Turma Caseira.

Em nenhum momento a equipa do Esmoriz conseguiu tomar o leme deste confronto, tendo sido a vantagem inteiramente forasteira do início ao fim, apesar de qualquer um dos três parciais disputados terem totalizado 45 ou mais pontos.

A distribuição de ambos os emblemas em pouco divergiu no que toca ao plano tático aplicado nestes quartos, tendo sido a primeira linha defensiva o ingrediente secreto para a receita vitoriosa d’Os Discípulos de Matz.

Também na taxa de receções positivas a equipa da Luz se destacou, apesar de uma conversão excelente neste setor favorável ao conjunto ovarense.

Após mais uma fase eliminatória bem sucedida, espera-nos o Sporting nas meias da prova-rainha, num encontro a disputar-se em Viana do Castelo já no próximo dia 19 de Março.

CUSTOU MAS FOI

Se o 0-3 supra mencionado foi caracterizado como um encontro relativamente disputado, poucas ou nenhumas palavras consigo encontrar para descrever esta 13ª jornada da 2ª Fase do Campeonato Nacional.

Totalizando 164 pontos disputados em apenas três sets, a média por parcial estabelece-se nuns incríveis 54,67.

Ao contrário dos Quartos da Taça, vimos este sábado uma equipa que mesmo estando fora da fase final do Campeonato foi capaz de correr atrás do prejuízo por diversas ocasiões, restabelecendo igualdades que poderiam ter custado caro à Turma Benfiquista.

Fomos relativamente superiores nos mais diversos pontos estatísticos, tendo a distribuição encarnada mais diversificada sido uma mais valia na crescente eficácia ofensiva das águias.

Pode ter sido esse o Calcanhar de Aquiles de Nuno Abrantes, que apenas converteu pontualmente cinco investidas na posição de oposto.

Num encontro que resultaria no 12º triunfo na presente fase da competição, foi por intermédio de um estonteante 31-33 que o conjunto benfiquista antecede positivamente o último obstáculo desta 2ª Fase – o Sporting, embate que em caso de derrota pode comprometer a liderança classificativa Benfiquista.

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