OS DISCÍPULOS DE MATZ #3

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A equipa principal masculina de voleibol do Sport Lisboa e Benfica manteve a sua sequência de vitórias, ao passar para a última ronda de qualificação da Liga dos Campeões e ao derrotar de forma expressiva a Ala Nun’Álvares no seguimento do Campeonato Nacional.

SUPERIORIDADE VINCADA NA EUROPA

Apesar do resultado pesado por sets diretos diante do SV Dynamo Apeldoorn, a verdade é que tivemos que puxar pelos galões para superar e bem um adversário muitíssimo competitivo.

Superação, superação e mais superação – Foi este o lema do 1º parcial.

O arranque não foi perfeito, já que o nosso adversário nada tinha a perder – ambos os lados estavam a apostar em serviços mais agressivos, mas o domínio ofensivo dos forasteiros fazia-se sentir em plena Luz – mantivemo-nos sempre no bom caminho ao não deixar fugir um marcador que se vinha tornando desfavorável.

Mesmo depois daquele 21-24, fomos capazes de igualar o set por intermédio dos serviços do nosso gigante Rapha.

Foi sofrido sim, mas também demonstrou ser algo ímpar neste encontro já que nos restantes parciais só deu Benfica.

Daí para a frente, crescemos muito ofensivamente e o facto de termos carimbado a passagem à próxima ronda de qualificação com o triunfo no 2º set permitiu-nos dar minutos europeus a nomes menos utilizados no parcial final.

Um encontro que seguiu a dita trilha ideal – vitória convincente em casa junto dos nossos adeptos, representativa de mais um enorme passo em direção a um dos grandes objetivos desta época.

SOMAR E SEGUIR

É sabido que neste embate diante da Ala Nun’Álvares, o favorito era só um.

Recém-promovido à 1ª Divisão, o emblema de Recarei precisava de um autêntico milagre para garantir pontos na Luz.

A coesão defensiva sustentada no contra-ataque dos forasteiros foi suficiente para segurar as Águias nos momentos iniciais da partida, mas deixou de se tornar suficiente a partir do momento em que apostámos com mais recorrência nas vias alternativas de ataque.

Crescemos no bloco e marcámos com tranquilidade o ritmo do encontro.

Quer pelos nossos contra-ataques quer pelo próprio serviço em, o desfecho mais provável deste embate surgiu com alguma naturalidade.

Por mais respeito que se possa prestar a um adversário desta natureza, não se poderia aceitar com agrado um marcador diferente deste: um 3-0 era algo obrigatório, quer de um ponto de vista classificativo como psicológico.

Agora, temos um encontro marcado na Finlândia com o VaLePa, um adversário que já nos é familiar nestas andanças europeias – Ganhamento!

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