Por motivos pessoais, associados essencialmente a uma mudança de casa que se tem revelado extenuante e infinita, não me foi possível assistir à Gala dos 120 anos do Sport Lisboa e Benfica que a BTV emitiu em sinal aberto na passada terça-feira, 26 de março.
Felizmente, e porque se trata de um canal dedicado ao Benfica e aos benfiquistas, o Cantinho Benfiquista foi colocando nas suas redes alguns dos momentos-chave deste evento, o que me ajudou bastante a fazer um apanhado geral no final da noite, antes de dormir.
Se houver alguém, seja em que parte do mundo for, que nunca tenha ouvido falar do Benfica, bastar-lhe-ia 5 minutos de Gala para perceber a dimensão e a importância que este clube tem para aqueles que o representam, para aqueles que o apoiam, para o país e para o futebol, em geral.
Muitos títulos em distintas modalidades, várias figuras de renome no mundo do Desporto e fora dele, obras estruturais e sociais relevantes e dignas de uma instituição magna. Foi isto que se enalteceu e premiou na Gala dos 120 anos do maior de Portugal.
Entre as homenagens que puxaram mais ao sentimento (Pietra, Eriksson) esteve o discurso do Prémio Carreira, o Senhor Toni que, com muita lucidez e emoção, conseguiu ir buscar praticamente todos os valores e muitas das pessoas que dão sentido a esta linda História de amor, a uma paixão que só nós sabemos sentir quando vemos, falamos e vivemos o Benfica.
Homenageou-se os novos talentos, como o enorme Diogo Ribeiro, Andreia Faria e, claro, o “puto” Neves e o António Silva. Houve prémios para aqueles que são já certezas assumidas, como Otamendi e Kika.
Houve também um prémio para um treinador que conquistou já, de águia ao peito, 2 títulos muito importantes e que disse esperar continuar a lutar por mais títulos connosco. Que assim seja, Mr. Schmidt.
Foi uma noite feliz, uma noite à Benfica.
E de entre todos os momentos bonitos, os sorrisos na plateia, os toques musicais, os abraços entre as novas e velhas glórias, houve um em particular que me pareceu especial: ver um José Augusto já frágil, algo debilitado, um pouco perdido nas palavras, a soltar de repente e sem pré-aviso um “E VIVA O BENFICA!” com uma pujança invejável e um sentimento incondicional.
Como ele, tantas pessoas que dedicaram toda uma vida ao clube e que o levam sempre no coração, estejam onde estiverem. É isto, o Benfica!