BENFICA – ZENIT ST. PETERSBURG: CRESCER NA EUROPA

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A receção ao conjunto russo aproxima-se, sendo o Pavilhão nº2 da Luz o palco atribuído para o reencontro europeu dos encarnados frente ao atual 2º classificado do grupo.

DUPLA SURPRESA?

Se excluirmos o 3-0 atribuído ao emblema alemão na passada jornada europeia por impossibilidade de reagendamento da partida (Covid-19), o registo recente de ambas as equipas é relativamente semelhante: maioritariamente positivo, contudo ambas contabilizando 1 derrota em 2022.

Mesmo que em contextos diferentes a nível competitivo, o Vojvodina comprovou no dia 25 de janeiro que pode dar zebra, mesmo quando as contas do grupo já parecem estar fechadas.

Na 1ª mão realizada na Rússia, as divergências entre ambos os conjuntos foram evidentes: o 3-0 foi o reflexo nítido de dois contextos competitivos absolutamente diferentes – mas são precisamente estes desafios que permitem a este fenomenal grupo evoluir tanto individual como coletivamente, bem como engrandecer a prática nacional na Europa.

Ninguém esperava que a turma russa tombasse frente ao Vojvodina, e quem disser que sim ou é vidente ou é mentiroso.

A par do emblema português, este último é visto genericamente como uma equipa com cuja probabilidade de se apurar para a etapa seguinte da competição é minúscula, mas que no entanto deu uso ao fator surpresa.

Quando comparamos ambos os lados da quadra da presente terça-feira, apesar da ausência de pontos do lado encarnado, é difícil contrariar a iminente sede ao pote dos russos, que se encontram bem mais adiantados na luta pelos dois primeiros postos classificativos – vão querer pagar a conta sérvia com troco português, isso é certo.

Há que saber sofrer, há que saber aproveitar o fator casa que certamente terá o seu impacto por meio de uma lotação praticamente ou até mesmo esgotada – há que saber ser Benfica, independentemente do resultado final.

É a única coisa que se pede aos comandados de Marcel Matz neste momento, já que a selva europeia se trata de uma mão cheia de voleibol quando comparada com o plano competitivo em que as águias se inserem diariamente.

Aquele 3º set que nos escapou por um fio de cabelo no coração gelado da Rússia foi mais que suficiente para reacender a Chama Benfiquista, por mais que as probabilidades possam indicar ambições altamente desmedidas e inalcançáveis vamos atrás delas com tudo o que temos.

Se estou confiantíssimo numa vitória? Não.

Se acredito que vão dar tudo por ela? Não… tenho qualquer dúvida disso, este grupo transpira os valores benfiquistas, venham eles!

Raça, Crer e Ambição.

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