Roger Schmidt chegou ao Benfica com uma reputação de treinador ofensivo e adepto de um estilo de jogo intenso e de alta pressão. No entanto, desde meados da época passada, e apesar de ter sido campeão, tem sido alvo de críticas por parte dos adeptos devido a decisões polémicas que têm levantado questões sobre a sua capacidade de liderança.
As escolhas controversas do treinador nas equipas titulares e nas substituições durante os jogos têm sido motivo de descontentamento entre os adeptos, que argumentam que essas decisões não têm permitido que a equipa jogue ao seu melhor nível.
Neste contexto, o papel de Rui Costa, presidente do Benfica, torna-se crucial.
Com os adeptos a pedirem a demissão de Roger Schmidt, Rui Costa enfrenta um momento delicado em que precisa equilibrar as expectativas dos adeptos com os interesses do clube. A pressão sobre o presidente para tomar uma decisão em relação ao treinador aumenta à medida que os resultados desportivos e o desempenho da equipa são questionados, sobretudo nesta fatídica semana em que fomos perder a Alvalade e levar 5 ao Dragão, de uma das piores equipas do FC Porto das últimas décadas.
Além das questões relacionadas com o treinador, é importante considerar o desempenho dos jogadores do plantel.
Apesar de Roger Schmidt ser o principal responsável pela estratégia e pela gestão da equipa, é verdade que alguns jogadores-chave não têm correspondido às expectativas. A falta de consistência e o baixo rendimento de alguns atletas têm contribuído para os resultados negativos da equipa.
A relação entre o treinador, os jogadores e a direção do clube torna-se um ponto crucial neste cenário de crise.
A capacidade de todos os elementos envolvidos em reconhecer as suas responsabilidades e em trabalhar em conjunto para superar os desafios será determinante para o futuro do Benfica. A gestão eficaz das expectativas, a comunicação transparente e a busca por soluções coletivas são essenciais para restaurar a confiança e a competitividade da equipa.
Em última análise, até esta semana os resultados iam tapando e compensando, de certa forma, as exibições paupérrimas da equipa. Agora já não há margem para Roger Schmidt. Rui Costa tem de descer ao balneário e perceber muito bem o que se está a passar e que rumo tomaremos nas próximas semanas, que se adivinham bastante atribuladas.