As notícias do Mason Greenwood aparecem na sequência de outras notícias que o Di Maria deverá mesmo ir para a Argentina, que o João Mário poderá sair, e que o Prestianni e o Tiago Gouveia poderão ser emprestados. Isso é relevante porque tornam uma notícia à primeira vista impossível de acreditar numa notícia muito improvável mas não impossível.

Só mesmo no caso de uma revolução assim é que vejo o Benfica trazer outro jogador para o grupo de médios ofensivos e mesmo assim a lista já contêm: Kökcü, Aursnes, Neres, Schjelderup e Rollheiser.

O Mason Greenwood vem de uma grande época no Getafe (36 jogo, 33 como titular, 10 golos e 7 assistências, uma intervenção directa num golo a cada 171 minutos). E por todo o contexto fora do relvado é uma oportunidade de negócio, porque de outra maneira qualquer clube inglês estaria interessado nele.

O Mason Greeenwood tem 22 anos. Vai ter que conviver com aquilo que fez e aquilo que toda a gente viu e sabe que ele fez. A pergunta é se eventualmente merece uma segunda oportunidade? A própria namorada e vítima acha que sim, que merece. Há vários mercados (o americano por exemplo) onde este tipo de segundas oportunidades nunca acontece. Mais do que um negócio, estes jogadores são também um exemplo para gerações futuras. E o Mason Greenwood tem que fazer mesmo muito para que seja um exemplo aos olhos de qualquer sociedade.

É um tópico demasiado sensível. Mas como isso afectou a sua situação no mercado, é uma oportunidade de negócio para qualquer clube aproveitar. Tenho as minhas dúvidas que o Benfica tenha a capacidade de gerir esta dor de cabeça de relações públicas.

Não ficaria espantado que tenha sido só uma abordagem do empresário e que a notícia seja entretanto desmentida.