A equipa principal masculina de voleibol do Sport Lisboa e Benfica garantiu o primeiro triunfo de 2022 ao receber e vencer o Leixões por 3-0, este passado sábado, no Pavilhão nº2 da Luz.
EXIBIÇÃO DE ALTO NÍVEL
Após uma longa pausa, a prestação de qualquer equipa pode sempre ser afetada pela falta de ritmo competitivo.
Posteriormente a um respeitável momento de silêncio em memória do Mestre Manuel Marques, diretor do Leixões SC que faleceu recentemente, ambos os emblemas fizeram questão de negar qualquer indício de baixo rendimento por meio de um 1º set de elevado nível.
Seria precisamente esse o parcial mais disputado do encontro, no qual os encarnados demonstraram a sua superioridade ao longo dos três sets disputados.
Foi evidente o porquê de o glorioso ser visto por muitos como o principal candidato à conquista do título nacional, já que nunca esteve em desvantagem no decorrer de uma partida desafiante.
Após o triunfo inicial por 25-20, seguir-se-iam dois parciais maioritariamente dominados pelas águias.
Mais fortes na transição ofensiva e no posicionamento defensivo, não havia muito por onde o Leixões pudesse pegar para virar o rumo do encontro.
O grande destaque vai para a forma como foram contruídos os ataques encarnados, desde a receção, à distribuição, e por fim à finalização.
O índice de receções positivas do emblema de Matosinhos manteve-se em meros 47%, contrastando com os excelentes 68% registados pela turma da Luz.
A forma como os comandados de Marcel Matz procederam ofensivamente limitou imenso a elaboração de ataques taticamente organizados por parte do conjunto visitante.
Soubemos não só atacar de forma dinâmica como também defender de forma coesa.
A linha de bloco encarnada somou um total de 12 blocos ao longo da partida, um número bastante confortável quando comparado com os sete blocos efetuados pelos forasteiros.
Lucas Santos viria a ser o maior destaque pontual do encontro, somando 10 pontos no decorrer dos três sets disputados.
Também Pablo Machado se revelaria um importante fator de desequilíbrio, por meio de oito pontos e três blocos bem sucedidos.
TRIUNFO AUTORITÁRIO
Não havia melhor maneira de arrancar o ano.
Tratou-se de uma prestação exímia, à Benfica, através da qual as águias foram dominantes frente a um emblema competente e com bastante relevo no plano nacional.
Três pontos importantíssimos, que certamente trarão motivação extra para o embate europeu da próxima quarta-feira, frente ao Vojvodina, na Luz.