BENFICA – SC ESPINHO: DEPOIS DO ÚLTIMO SET

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A equipa principal masculina de voleibol do Sport Lisboa e Benfica triunfou por 3-0 no embate do passado sábado, frente ao Sporting Clube de Espinho, no decorrer da 8ª jornada da 2ª fase do Campeonato Nacional.

ROTAÇÃO CONVINCENTE

Com o aproximar do confronto europeu frente ao Zenit St. Petersburg, o técnico encarnado optou por dar minutos a jogadores menos utilizados, que responderam de forma entusiasmante ao desafio proposto por Marcel Matz.

Houve rotação nas mais diversas posições, com muito brio e vigor à mistura.

De todos os principais fatores estatísticos relativos à receção na Luz, apenas um entra a favor da turma forasteira: o somatório de erros ofensivos (8 – 6).

Longe de se tratar de um ponto preocupante, já que tal se deve exclusivamente à falta de ritmo competitivo de alguns dos envolvidos.

Melhores na conversão ofensiva (56% – 41%), na receção (Positiva: 64%) e posterior construção ofensiva, linha de bloco (8 – 2), execução do serviço (Aces: 7 – 2): deu Benfica e ponto.

A falta de criatividade subentendida do emblema espinhense mencionada na antevisão da partida foi evidente, agravada pela dificuldade imposta pelas investidas encarnadas que em muito limitaram a respetiva receção (Positiva: 40% ; Excelente: 23%).

O eixo sobre Juan Fernández morreu na praia mais uma vez. À semelhança do passado confronto direto de dezembro, foi sobre Daniil Portnoy e Juan Fernández que as esperanças adversárias foram inteiramente depositadas: 68% das investidas ofensivas efetuadas por apenas 2 jogadores, sendo que dessa percentagem 66% são respeitantes ao oposto de 22 anos.

É sem dúvida alguma um caso de estudo, tendo em consideração o palmarés histórico do emblema de Espinho.

Filtrando resumidamente a prestação das apostas certeiras de Marcel Matz, que inovou bastante na formação inicial quando comparamos com a anteriormente apresentada no dérbi, vários pontos positivos a apontar:

  • Tanto Bernardo Westermann como Bernardo Silva responderam de forma bastante positiva às rotações impostas com Tiago Violas e Ivo Casas, respetivamente;
  • André Lopes muito bem a nível defensivo, com a taxa mais elevada de receções bem sucedidas na partida (Positivas e Excelentes). Também Pablo Natan, para além da eficácia ofensiva, se superou neste aspeto, que representa por vezes uma pedra no sapato do Zona 4 brasileiro;
  • Aaro Nikula, não há muito a dizer – peça fulcral do ataque encarnado este sábado e maior pontuador do encontro.

No final das contas, uma partida bastante agradável e confortável das águias, que surpreenderam positivamente pelo à vontade na quadra num embate desafiante, com especial destaque para as ditas caras novas que mais uma vez não desapontaram.

PARCIAIS

1º SET: 25-15 [BENFICA]

2º SET: 25-20 [BENFICA]

3º SET: 25-18 [BENFICA]

Prognóstico atrevido na antevisão, mas assertivo.

Vem, Europa!

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